Ás vezes me chamam de negro
Pensando que vão me humilhar
Mas o que eles não sabem
É que só me fazem lembrar
Que eu venho daquela raça
Que lutou pra se libertar
Que eu venho daquela raça
Que lutou pra se libertar
Que criou o maculelê
Que acredita no candomblé
Que tem o sorriso no rosto
A ginga no corpo e o samba no pé
Que tem o sorriso no rosto A ginga no corpo e o samba no pé
Que fez surgir uma dança
Uma luta que pode matar
Capoeira, arma poderosa
Luta de libertação B
rancos e negros na roda S
e abraçam como irmãos
Pergunte o camará do que é meu
É meu irmão
Meu irmão do coracão, camará
É meu irmão
O camará do que é meu, camará
É meu irmão
Meu irmão do coracão, camará
É meu irmão
O camará do que é meu, camará
É meu irmão